sexta-feira, 15 de abril de 2011

Seguindo a Jesus

“Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram.” (Mateus 4.22)

O Senhor Jesus, após ter passado pelas privações e tentações que se seguiram ao jejum de 40 dias que fizera, saiu pelas praias da Galiléia arregimentando aqueles que seriam seus companheiros nos próximos três anos e meio.
Pela narrativa que dispomos podemos perceber que Jesus não precisou usar de muitos argumentos para convencê-los de que servi-lo seria o melhor que poderiam fazer para si mesmos e para todos que seriam alcançados por sua mensagem de amor e redenção. Jesus foi a personificação máxima do amor de Deus na terra.
Trazia em si mesmo o desejo de um Pai amoroso e misericordioso que, indo ao extremo, preferiu entregar Seu próprio Filho para morrer em uma cruz, a fim de resgatar o pecador para que este pudesse ter a oportunidade de reatar o relacionamento com o seu Criador.
Ele, o Deus encarnado, segundo os padrões humanos e sociais não tinha muito a oferecer a seus seguidores. Como Ele mesmo se definiu: “não tinha onde reclinar a cabeça”, numa clara demonstração de que os que desejassem segui-lo deveriam estar prontos a abandonar o conforto e o bem estar a que estavam acostumados e se sujeitarem a passar, se necessário fosse, por privações, perseguições, lutas e até mesmo a própria morte.
É verdade que seguir a Jesus nos moldes propostos pelos evangelhos não é nada fácil, que o digam os missionários e aqueles que foram alcançados pela mensagem de Salvação e vivem em países onde há perseguição aos que fizeram a opção por segui-lO e não têm a vida física como um bem precioso, mas valorizam muito mais a possibilidade que têm de cumprir a vontade daquele que os chamou, como diz o apóstolo Paulo aos gálatas, “das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Seguir Jesus nesses países é para os que realmente não têm a sua vida por preciosa, mas nós que vivemos em um país livre podemos fazer dessa prática o objetivo principal de nossas vidas.
Podemos nos basear no exemplo desses nossos irmãos que sofrem perseguição e aplicar o mesmo zelo e amor com que eles procuram seguir a Jesus.

Seguir a Jesus é não apenas falar a seu respeito, mas pautar nossas atitudes diárias nos exemplos de obediência, amor e compromisso com a Palavra de Deus. É amar o nosso semelhante como a nós mesmos; é usar de misericórdia com aqueles que nos perseguem e caluniam; é acima de tudo levar uma vida integra e reta de maneira a nos aproximarmos cada vez mais do nosso Senhor.
Talvez não seja muito fácil seguir a Jesus, mas um bom começo para isso é negando a nós mesmos, pegarmos a nossa cruz e caminharmos de modo a sermos aprovados por Ele, cumprindo a sua ordem de levar a mensagem de Salvação, dando ao pecador a oportunidade que também recebemos: de aceitá-Lo como Senhor e Salvador de suas vidas.
Que o Senhor nos dê sabedoria e entendimento para adquirirmos a compreensão exata desse compromisso com Ele e com o mundo que nos cerca.


By: Beto Manzotti

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